*nota pessoal do dia 22 de agosto de 2021
Eu tenho tentado escrever mais desde que o site novo está no ar. Fazia tempo que eu não me preocupava com certos detalhes como otimizar o texto para pesquisa, e eu posso dizer que eu lembrei o quanto é chato ter que fazer isso, rs.
Nos finais de semana, eu tento fazer tudo o mais lentamente possível (amo) para compensar a minha rotina pesada. E para manter essa tradição eu deveria não ter que lidar com qualquer coisa que me gerasse “trabalho.” Por isso eu tinha o plano perfeito: escrever quinze posts de uma vez e relaxar nas próximas semanas.

Não preciso te dizer que não deu certo, né?
No terceiro post eu já estava quase cochilando, e a qualidade do conteúdo se tornou precária.
Jesus tem me mostrado a beleza em cultivar resiliência nas tarefas mais irritantes. Já está mais que claro que a minha fuga de atividades mundanas, tentando acumular todas para dedicar o menor tempo possível da minha preciosa vida, tem me feito procrastinar e me impedido de tirar muitas ideias do papel.
Por mais que eu ame muito escrever, e criar (como designer esse é meu trabalho diário), existem muitos desdobramentos em fazer algo que te empolga. E alguma hora você vai ter que lidar com uma atividade que te incomoda. E isso é proposital.
“Basta a cada dia o seu próprio mal.” Mt 3:34b
“Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia.” Mt 6:11
Existe algo especial na rotina para Jesus. E que Ele usa para nos aproximar, mostrar nossa fragilidade e dependência dEle.
Tenho entendido isso desde que o meu devocional se tornou nômade, e não exatamente um date bem pensando com Jesus; desde que abandonar meu emprego para viver da escrita não é uma opção (não era antes, mas agora essa realidade foi assimilada no “Maravilhoso Mundo de Sara”); e agora, que a mandatória é escrever apenas um ou dois posts por fim de semana com muito carinho e sem ter do que reclamar.
“Há momentos em que Deus nos esconde. Ele pode colocar-nos em um emprego difícil ou em uma circunstância desagradável na qual nos sintamos desconfortáveis e incompreendidos. Ele pode esconder-nos em meio a uma multidão na qual nos sintamos perdidos — invisíveis — ou atrás da porta de nossas casas, trocando fraldas e fazendo o bebê arrotar. Ele faz isso para que possamos ver outro lado de sua personalidade, outro lado desse Deus que nos olha profunda e compreensivamente para dentro de nós quando ninguém mais está olhando ou prestando atenção, e para que revivamos sob esse olhar.” Invisível: O dom de permanecer escondido em um mundo que ama ser notado, Sara Hagerty
S. x

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