PROJETO HARMONIA (EP. 1): Bela Pinheiro

Essa é a Bela. Nós nos conhecemos há mais de cinco anos, e algo que logo transpareceu em sua personalidade foi a sua doçura, a sua desenvoltura em cultivar (e manter) amizades e, com certeza, a sua vulnerabilidade.

Muitos se contentam em levantar o nariz e não resolver o que está de errado na comunhão com o próximo. Mas, como a Bela foi aluna da minha mãe na Escola Dominical, presenciei algumas vezes em que ela abriu o coração e fez questão de trazer à luz aquilo que a havia magoado, sempre pronta a perdoar.

Não suficiente, ela tem a admirável capacidade de ser vulnerável não só às pessoas, mas também a Jesus. Aos seus dezessete anos ela pôde contar experiências que apenas aqueles que não tem medo de se render completamente a Ele podem passar.

Bom, depois de fazer sua entrevista e de conversar mais um pouco com ela, a impressão que tive é que descobri algo mais sobre seu caráter: a Bela é de verdade. Ela é sincera e real. Em nenhum momento ela fingiu ser alguém além dela mesma, e isso é lindo!

Sua vulnerabilidade é resultado da sua originalidade. Ela não tem medo de ser honesta sobre seus sentimentos porque ela não tem medo de ser ela mesma. Linda por dentro e por fora.

Deus é perfeito, e me deu o nome dela, porque o mundo precisava conhecer seu coração.

…

Alguns dias depois que eu escrevi esse texto, algumas semanas depois da entrevista, Jesus buscou a irmã Betânia, mãe da Bela. Eu só conseguia lembrar de todas as vezes que ela havia falado sobre a mãe com tanto amor e carinho durante e fora da entrevista.

Quando fui visita-la fui surpreendida pela sua força e a forma como ela se manteve firme em suas convicções. Ela não mudou, ou talvez tenha mudado, mas a sua “essência”, como ela mesma disse na entrevista, continuava a mesma. Mais uma vez ela me ensinou ao mencionar Romanos no momento mais difícil de sua vida: