Um dos livros que mais me marcaram.
Nele Jonas Madureira escreve sobre o discipulado e seus dois significados: seguir (e imitar) a Jesus e levar outros a seguirem também.
O autor começa com o mito de Narciso com a intenção de alertar que para seguir Jesus precisamos tirar os nossos olhos de nós mesmos e fixá-los nele.
“Se sua escolha for pelo discipulado, é porque algo mais encantador que o espelho cativou sua alma.”
Ele também alerta sobre o perigo da invisibilidade das multidões, sem rostos ou compromissos. Seguir a Jesus precisa ser público.
“Portanto, para seguir Jesus, é preciso sair das sombras, das trevas.”
E por fim (no meu review, porque o livro vai muito além), a parte que me confrontou e mudou de fato tanta coisa na minha vida:
“Quando desprezamos a demanda do sofrimento inerente ao discipulado, forjamos uma cruz para nós mesmos. Uma cruz que seja do nosso jeito, com as medidas que julgamos aceitáveis. Medidas que não nos custem nada e que, de preferência, não ofendam a ninguém. Porém, uma cruz assim, que carregamos segundo nossos termos, não nos humilha o suficiente. A cruz que devemos carregar é aquela segundo os termos de Jesus e por causa de Jesus.”
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